SRS Manhuaçu contribui para revisão de protocolos de registro de óbitos no Ministério da Saúde
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REDAÇÃO - A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Manhuaçu participou, nos dias 11 e 12/9, em Brasília, do Encontro Técnico do Grupo de Trabalho de Mortalidade da Comissão Técnica Assessora da Classificação Internacional de Doenças (CTA BR-FIC – GT Protocolos), realizado no Ministério da Saúde.
O encontro reuniu especialistas de todo o país com o objetivo de revisar e consolidar a nova versão da publicação “Protocolos de Codificações Especiais em Mortalidade”.
A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) é utilizada em todos os países como forma de padronização dos diagnósticos e causas de mortes, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa padronização é fundamental para que os países possam comparar dados de saúde e planejar ações de forma mais precisa.
Durante o encontro, foram discutidos capítulos sobre mortalidade materna, mortalidade perinatal, causas externas, neoplasias, complicações de assistência médica e cirúrgica, além de notas específicas sobre registros de óbitos.
Representando a SRS Manhuaçu, a referência técnica em Sistemas de Informação em Saúde, Dária Aparecida de Oliveira Araújo, foi uma das responsáveis pelo capítulo de causas externas. O grupo debateu ajustes técnicos e a padronização de termos usados nos registros de mortes por acidentes e violências, além de encaminhamentos sobre a utilização de expressões como “causa indeterminada” e “morte a esclarecer” nos laudos de óbito.
Para Dária, a participação da SRS Manhuaçu nesse processo reforça a importância dos estados na qualificação dos dados de saúde. “Quando os registros são feitos de forma clara e padronizada, conseguimos retratar melhor a realidade da mortalidade no Brasil. Essas informações são fundamentais para orientar ações de prevenção e salvar vidas”, afirmou.
Ao final, os protocolos revisados foram validados e o documento consolidado será submetido à apreciação da Comissão Técnica Assessora e encaminhado para publicação pelo Ministério da Saúde. A expectativa é que a versão atualizada dos protocolos traga mais segurança e uniformidade às informações sobre mortalidade em todo o país.
Por: Antonio Rodrigues / SRS Manhuaçu